Aqui pode ver as minhas imagens;
e aqui pode ver as imagens da "equipa maravilha"!!!
Pequenas memórias do meu percurso como piloto
Aqui pode ver as minhas imagens;
e aqui pode ver as imagens da "equipa maravilha"!!!
Aqui pode ver as minhas imagens;
e aqui pode ver a minha concorrência.
Transcrevo para aqui a crónica publicada após esta prova na revista "Topos & Clássicos":
Sábado de manhã, dia da prova, deu-se o alarme: Chovia copiosamente no local do parque fechado (no final da rampa) e eu sem pneus de chuva. Estava já a olhar para as jantes do “meu” Yaris alugado, mas calçado com uns belos Michelin a “vê-las” já no Escort quando me informam que a rampa estava toda seca e apenas molhada nos últimos 50 m. Impossível. Só podiam estar a gozar comigo. Tinha chovido toda a noite a cântaros, a zona estava alagada do dilúvio e 100 m abaixo estava seco! Obviamente não acreditava, mas tal como S. Tomé fui ver. Montei-me no Yaris e desci a rampa. Incrível. Descobri o que é um micro-clima. Com o evoluir do dia, o final da rampa foi secando e as duas ultimas subidas foram feitas já a seco.
No final, a classificação foi banal com o Porsche 911 GT2 de Ant. Nogueira e os seus cerca de 700CV a cilindrarem a concorrência onde apenas o Escort do mesmo Nogueira (e as suas 12.500 RPM) ousou aproximar-se. Para mim, sobrou o degrau mais baixo no podium dos Históricos de 74 atrás do referido Escort XPTO e de um magnifico sexagenário chamado Alexandre Rebelo, que ao volante de um 911 RSR, mostrou aos de “sangue na guelra” que “velhos são os trapos”.
Nem sempre trazer o nº 69 na porta, foi sinónimo de sorte (no Mini em 1996, trouxe um bom resultado). Nesta prova com cerca de 400 Kms de percurso cronometrado, quando estávamos exactamente a 13 Kms do fim, o Nissan subitamente calou-se. Em contacto com a assistência via telemóvel, e depois de 1 hora de diagnósticos à distancia, descobrimos algo absolutamente anormal: O corta-circuitos (dos melhores do mercado) tinha derretido por dentro. 
Nesta prova era fundamental ganhar a classe de 1300cc para garantir a vitória no campeonato desta classe.
Contudo fruto de uma decisão da FPAK (já depois do ultimo rali onde os nossos adversários ganharam a classe graças à nossa ausência) que desclassificou dois concorrentes na penúltima prova, os nossos adversários subiram alguns pontos e terminaram o campeonato empatados connosco.
Aqui a meio da prova, também já tinha feito uma pequena alteração à estética do carro. Foi numa parte muito rápida, a descer e cheia de lama. Numa esquerda muito suave, a frente ganhou vida própria e foi "encostar-se" no topo de um muro.
Transcrevo para aqui a crónica publicada após esta prova na revista "Topos & Clássicos", meu patrocinador exclusivo em 2004 e 2005:
Dos locais, muitas máquinas novas com o parque de clássicos a continuar a crescer em quantidade e qualidade. Como a Madeira só tem um Campeonato de Ralis para Clássicos e VSH (viaturas sem homologação) os pilotos locais que disputam esse Campeonato teriam de levar o navegador ao lado, assumindo a prova o nome de “Rali Sprint” com um único troço feito por 2 vezes em treinos e 3 vezes em prova. No fundo, uma Rampa com navegador. Quem não discute o Campeonato, como era o nosso caso, ia numa Classificação Extra-Campeonato e não carecia de navegador. 
Quanto aos Extra-Campeonato, não houve grande história. António Nogueira cilindrou a concorrência como de costume, incluindo a Classificação Geral. Atrás dele, Pedro Mendes Gomes bem tentava que o Golf Kit-Car lá chegasse, mas perdia quase 2 segundos por subida. Em 3º ficava um Mitsubishi Lancer Evo VI e em 4º lugar (2º dos Clássicos Extra-Campeonato) ficava eu, que no inicio ainda pensei em chegar ao Evo VI, mas com o evoluir das subidas e a degradação prematura dos meus pneus traseiros, perdi a esperança.
Como atrás estava, algo distante, o Mazda (com ares de Viper) conduzido pelo J. C. Pais, decidi ficar famoso entre o público madeirense. E garanto-vos que fiquei, especialmente na ultima subida em que todas as curvas foram feitas sempre de lado a dar gás com direito a um “donuts” sem tirar pé no gancho com mais entusiastas.
PS: Leitores da “Topos & Clássicos”, não se esqueçam de ir ao Motor Show no Porto, onde vos prometo uma voltinha ao lado, na pista escorregadia.
Alberto de Sousa (Beto), meu navegador, meu primo, mas acima de tudo MEU MELHOR AMIGO, sei que não voltaremos a fazer nenhuma prova juntos, mas quero que saibas que estarei sempre contigo nesta nova etapa da tua vida.
(Para quem não sabe, o Beto foi vitima de um AVC e está preso a uma cama com capacidades físicas e psíquicas muito limitadas, mas porque é um lutador e tem a fibra dos vencedores, continua a agarrado à sua nova vida, apesar de todas as suas limitações. Força Beto!)
O Rui sabe nadar, iôô!!!
Quando achávamos que já nada nos ia parar, até porque já tínhamos 440 kms de troço cronometrado e só faltavam 30 Km para o final, eis mais um atascanço. Tentámos por 4 vezes e 4 vezes a cinta partiu, tal a forma como o chassi fazia vácuo na lama. O homem da máquina contratada pela organização para ajudar nos lamaçais, passou-se e foi embora. Ainda tentámos com outros jipes de outros concorrentes, mas ficaram lá também. Já estava noite escura e tivemos de abandonar ali o carro. Ficaram lá 17 carros. Um deles era o do filho do então Presidente Jorge Sampaio que navegava um assessor do pai.
A corrida da consagração. Afim de garantir o campeonato, aluguei este Ford Escort RS 1600 BDA (motor de 16v com cerca de 270 cv) para fazer as duas ultimas provas. Os outros candidatos ao titulo também se sobre-equiparam para a ultima corrida, mas felizmente consegui assegurar a vitória no Grupo 5, também nestas 2 provas. Nesta ultima, a vitória foi discutida até ao fim com o Ferrari Daytona de Miguel Pais do Amaral (o ex-boss da TVI). Aqui segue atrás, o Ford Capri 3000 do meu colega de equipa Jorge Corrêa.
Como curiosidade, e ainda hoje não sei porquê, mas o Director da Zaakspeed (que faz alinhar os Mercedes no DTM) gostou do meu carro e veio perguntar se o queria vender, pois era semelhante ao primeiro carro que eles tiveram. Como tinha acabado de o comprar, recusei. Ainda hoje tenho o cartão que me deu, para o caso de mudar de ideias.





Esta foi a minha prova de estreia no todo-o-terreno, integrado como cliente numa equipa oficial que fazia alinhar os carros oficiais da Nissan. Como não era piloto oficial da marca, deixaram-me o carro pronto para o experimentar em terra pela primeira vez... na linha de partida desta primeira prova. Logo no prólogo que se realizou em Espanha (zona de Ayamonte e Huelva) fiquei em 7º lugar do Troféu Terrano II (35 concorrentes ao troféu) à frente de dois irmãos, hoje muito conhecidos pelas participações no Dakar, os Inocêncios. Terminei a prova em 10º lugar do troféu, o que era fabuloso para um estreante no TT que ainda por cima, nunca tinha conduzido o carro antes.
Esta foi a minha segunda prova e foi também a ultima prova que se realizou na mítica Serra de Sintra.
invertida, esquerda gancho no acesso da pista para as boxes, voltinha ao paddock e terminava no túnel de acesso às boxes. O segundo era um compacto dos míticos troços da Serra, num total de 17 Kms. Começava a subir a Rampa da Pena, virava à direita pelo troço Pé da Serra, cruzamento à esquerda pelo troço de Sintra, final à esquerda
para o troço da Peninha em sentido contrário até ao seu inicio, esquerda para o troço Lagoa Azul feito a descer e terminava à porta da Penha Longa.